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POR QUÊ A SUA EMPRESA DEVERÁ SER SUSTENTÁVEL ATÉ 2030

Atualizado: 30 de abr. de 2020

O mundo está mudando porque as pessoas estão mudando. E com isso, muda também a forma que consumimos: um número crescente de consumidores está adotando o #consumoconsciente. Uma série de fatores impulsionam essa mudança, desde a preocupação com a nossa saúde mental e bem-estar até as mudanças climáticas cada vez mais evidentes. Com isso, a demanda dos consumidores está cada vez mais forte por produtos e serviços que estejam conscientes do próprio impacto (positivo ou negativo, a depender da empresa) na crise climática e suas consequências para as gerações futuras. Isso se traduz no modo que as empresas devem criar valor e impulsionar seu crescimento além do lucro econômico para conquistar - e manter - seu público.


Desde 2015, quando as Nações Unidas lançaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 193 países, incluindo o Brasil, e mais de 10.000 empresas (com mais de US$ 4 trilhões em ativos) se comprometeram em apoiá-los, buscando o crescimento econômico com atenção especial ao nosso planeta. Vamos falar um pouco mais sobre os ODS e como tem sido sua repercussão aqui no Brasil em outro post. O importante para sabermos agora é que colocar as metas da Agenda 2030 no centro das estratégias de negócios é uma boa sugestão para melhorar a reputação da sua marca, além de se manter à frente do mercado para enxergar novas oportunidades - a ONU estima que a implementação dos ODS poderia trazer oportunidades avaliadas em US$ 12 trilhões para o setor privado.


Além disso, o argumento comercial para o desenvolvimento sustentável é mais importante do que nunca diante da pandemia mundial do #coronavírus. De acordo com relatório publicado pela Euromonitor, o surto está mostrando o impacto que as empresas orientadas por propósitos podem ter na sociedade:


"As empresas que colocam a criação de shared-value no centro de sua estratégia estão aproveitando esta crise como uma oportunidade de caminhar genuinamente em seu discurso sobre sustentabilidade, protegendo as pessoas e o planeta, mesmo que isso signifique achatar os lucros"

Ou seja, as empresas que se preparam para ajudar a combater o surto de COVID-19 colocando as pessoas em primeiro lugar, serão recompensadas pelos consumidores que procuram marcas que se importam com elas quando a crise passar. Essa nova liderança em sustentabilidade tem o poder de reformular o relacionamento entre o mundo corporativo e a sociedade.


Mas e a arquitetura?


O setor da construção civil é um dos principais consumidores de recursos naturais, de matérias primas e de energia, além de gerar uma grande quantidade de resíduos. Esses tópicos são abordados na Agenda 2030 como oportunidades objetivas para as empresas contribuírem para as metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, como eficiência de recursos, mudança climática, escassez de água e poluição.


Alguns números relevantes com relação ao consumo da construção civil:


  • 1/3 dos recursos globais

  • 1/6 retiradas mundiais de água doce

  • 25% da madeira colhida

  • 40% de todas as matérias-primas

  • 10% do suprimento global de energia é consumido na fabricação de materiais de construção


Além disso, o setor também representa 40% do consumo mundial de energia e 50% das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em todo o mundo. Sem contar a grande quantidade de resíduos de construção e demolição, totalizando 40% do total de resíduos sólidos - apenas nos países desenvolvidos.


Todos esses fatores contribuem para altas taxas de emissão de GEEs, degradação ambiental e aquecimento global. Reconhecer a importância do tema e adotar práticas sustentáveis ​​na construção, começando pela concepção espacial do seu negócio - onde seu cliente será recebido e irá vivenciar a experiência de compra - tem um impacto positivo no valor da marca.


Para além da estratégia de marketing, a #sustentabilidade deve se tornar uma resposta genuína às pressões sociais e ambientais da nossa geração. Com relação à arquitetura, sempre é importante destacar que passamos cerca de 90% do tempo de nossas vidas dentro dos ambientes construídos. Por isso, quando nos encontramos no momento de projetar esse ambiente, falar de #sustentabilidadenaarquitetura é a chave para o desenvolvimento de um projeto adequado e consciente.


Não apenas a elaboração de um projeto sustentável, mas a certificação do seu projeto pode ser utilizada como uma métrica para conferir garantia à qualidade ambiental do seu negócio, e trazer uma experiência de compra completa para o seu cliente. As certificações ambientais de terceira parte, como o AQUA-HQE, o LEED e o brasileiro PBE-Edifica para eficiência energética em edificações, obtidas de forma voluntária e espontânea pelas empresas,conferem credibilidade e transmitem confiança aos consumidores.



O movimento da sua empresa para 2030 deve ser o de atender às expectativas mais ecológicas dos consumidores, investindo em iniciativas respeitáveis ambientalmente - e buscar reduzir possíveis riscos à sua reputação. Afinal, nós sabemos que reconquistar um cliente é muito mais difícil do que ganhar novos, certo? Hoje, a pressão sobre as empresas para inovar e oferecer novas formas de valor à sociedade é maior do que nunca. Vamos juntas?


Com carinho,

L.

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